Venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados, proteção da sociedade ou reserva de mercado?

É impressionante o que algumas farmácias vendem no Brasil, pois parecem lojas de conveniência ou até mercados do que farmácias. Recentemente o judiciário decidiu que se não tem controle por parte dos órgãos reguladores, as farmácias ou drogarias podem comercializar. Você entra na maioria das farmácias e pede qualquer medicamento que não exige retenção de receita, em boa parte o atendente simplesmente pergunta: “Quantas caixas? Está na promoção, não quer aproveitar?”, ou seja, qual é a orientação que o usuário do medicamento recebe?

Ainda temos à internet, whatsapp e telefone como grande canal de vendas onde não há a presença do farmacêutico, então nós realmente precisamos de argumentos para impedir a comercialização de medicamentos isentos de prescrição nos supermercados? Sem falar que muitas vezes o cliente já se informou do que precisa no Google e simplesmente vai buscar a solução do problema. Não somos a favor da venda de medicamentos em supermercados, porém, da forma como está o setor, não temos argumentos que justifiquem a proibição no que tange a proteção da sociedade. A maioria dos empresários de farmácias e drogarias com manipulação, afirmam que as instituições de ensino na sua maioria não preparam os farmacêuticos para atuar em farmácias comunitárias.

O que não devemos aceitar é o usuário comprar o medicamento no supermercado e buscar orientação nas farmácias de graça, isso é o fim do mundo.

Para reflexão…

Juan Carlos

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